domingo, 22 de abril de 2012

DAILOR VARELA

Dailor Pinto Varela, um dos lançadores do poema/processo em Natal, em 1967, ao lado de Anchieta Fernandes, Moacy Cirne, Nei leandro de Castro, Sanderson Negreiros, Falves Silva, entre outros, nasceu em Anápolis, Goiás, no dia 10 de junho de 1945, mas já aos três anos de idade sua família, originária do Rio Grande do Norte, está de volta a Natal. Aí, esse potiguar "de coração e vivência familiar", começa seus estudos.
Fez o primário na antiga escola da dona Mousinha; o ginásio no colégio Marista, colégio Municipal e Atheneu Norte-rio-grandense, onde termina o clássico.
É dessa fase, "péssimo aluno de ciências exatas e excelente aluno de Redação", que começa sua paixão pela Literatura, já tendo escrito os primeiros versos aos 16 anos de idade, muito influenciado pelo romantismo de Castro Alves.
Mas dailor Varela vai atualizar suas leituras, passando a apreciar João Cabral de Melo Neto, já num período em que também milita na carreira jornalista.
Trabalhou na Tribuna do Norte, onde fundou um suplemento literário com Nei leandro de Castro, Moacy Cirne, Sanderson Negreiros, um suplemento revolucionário na época, onde foram publicados poemas concretos e experiências visuais.
Os livros de poesia de Dailor Varela começam a sair desde a década de 1970, estreando com Babel (poema/processo), de 1976. Daí em diante, sua poesia que passara significativamente pela área dos signos visuais, tende também para a área dos signos verbais, onde produz a maioria de seus livros, em destaque A louça suja da convivência (1984), Escrevivências (1992), Do meu caderno amarelo (1994), passando por uma antologia de suas obras, Travessia (1990) e pelo poema/processo de Cantilena diabólica (1993).
Desde 1975, dailor varela está em São Paulo, onde, sempre ao lado da poesia e atuação cultural, tem trabalho em revistas e jornais. Em São José dos campos foi editor dos jornais Agora, Valeparaibano. Atualmente trabalha em O Diário. Em 1977, quando o poema/processo completa 30 anos, pretende publicar toda a sua obra visual. O poeta mora hoje em Monteiro Lobato, pequena cidade do Vale, na serra da Mantiqueira.

Em 2012, Taubaté pode compartilhar da poesia e conhecer de perto a trajetória do poeta Dailor Varela. Duas oficinas literárias sobre a Evolução da Poesia no Brasil e Vanguardas Poéticas com o autor e sua filha Máh Luporini foram realizadas no Solar da Viscondessa. Confira os vídeos:


Vídeo Parte II: http://youtu.be/VSxJr5lp0NA
Vídeo Parte III: http://youtu.be/Su5lstc8LEM
Vídeo Parte IV: http://youtu.be/KtJchBOrejU


Morre em São José dos Campos o poeta e jornalista Dailor Varela

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Faleceu ontem (15) o poeta e jornalista Dailor Varela. Ele sofreu um acidente vascular cerebral no final do mês de março e estava internado em um hospital de São José dos Campos.

O sepultamento do escritor será nesta segunda-feira (16) em Monteiro Lobato, lugar onde residiu por 20 anos.

O poeta

Dailor Varela é um dos criadores do poema/processo no ano de 1967. Nasceu em Anápolis, Goiás, no dia 10 de junho de 1945, mas já aos três anos de idade sua família, originária do Rio Grande do Norte, seguiu para Natal.

Sua paixão pela Literatura teve início aos 16 anos, quando escreveu os primeiros versos, influenciado pelo romantismo de Castro Alves e João Cabral de Melo Neto.

Em sua carreira jornalística, trabalhou na Tribuna do Norte, onde fundou um suplemento literário com outros escritores, e também um suplemento revolucionário, onde foram publicados poemas concretos e experiências visuais.

A partir de 1975, Dailor Varela mudou-se para São Paulo, onde trabalhou em revistas e jornais. Em São José dos Campos foi editor dos jornais Agora e Valeparaibano.

No início da década de 1990, Dailor escolheu a cidade de Monteiro Lobato como sua moradia. Nesse período, escreveu crônicas sobre a cultura e o povo lobatense, presentes em seus livros e poesias.

Em 2001, a antologia definitiva da poesia brasileira, organizada pelo escritor e jornalista José Nêumanne Pinto, considerou Dailor como um dos “Cem maiores poetas brasileiros do século”, figurando ao lado de nomes como Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Cecília Meirelles, Manuel Bandeira, Mario Quintana e Augusto dos Anjos.

Fontes:

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